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DESINFORMAÇÃO E FAKE NEWS: 12% ainda não tomaram vacina contra Covid

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Desde janeiro de 2021, quando a primeira dose da vacina contra a Covid-19 foi aplicada no Brasil, 409.151.616 doses do imunizante foram aplicadas em território nacional. Hoje, a injeção está disponível para maiores de 5 anos, em duas doses, mais reforço. Idosos e imunossuprimidos já podem receber a quarta dose.

Porém, apesar de o imunizante já estar amplamente disponível, cerca de 12% da população vacinável ainda não tomou sequer a primeira dose, de acordo com informações do consórcio de veículos de imprensa. Quase 19% dos que receberam a primeira injeção não voltaram para tomar a segunda e completar o esquema vacinal.

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, explica que a população brasileira aderiu em massa à campanha de vacinação, e 88% das pessoas que podem tomar a vacina já terem recebido o imunizante já representa um sucesso — a porcentagem é maior do que a de coberturas de vacinas da infância, por exemplo.“

A gente imaginava que teríamos em torno de 5% de não-adesão, que representa o público historicamente conhecido como antivax, negacionista, que já existia antes da pandemia e persistiram. O que surpreende é ter mais do que esperávamos”, diz. Ele lembra que a quantidade de pessoas sem a primeira dose pode mudar por falhas no sistema de alimentação de dados.

Muitas vezes, os dados podem ser inseridos com atraso.Ainda assim, Cunha afirma que a principal explicação para os 12% não é que os antivax se multiplicaram, mas que a desinformação e as fake news em circulação desde o início da campanha de vacinação acabaram contribuindo para que as pessoas que tinham dúvida não sentissem confiança em receber o imunizante e, por isso, não tenham procurado um posto de saúde até hoje.“

Um aspecto importante é que parte dos faltosos muitas vezes não se vacina por falta de tempo, conhecimento ou acesso. Em geral, essa população é mais vulnerável e cabe aos municípios avaliar os dados e usar estratégias de busca ativa não só para os não-vacinados, mas também para quem não completou o esquema”, explica o presidente da SBIm.Ele lamenta que o Ministério da Saúde não tenha divulgado dados que confirmem a eficácia e segurança dos imunizantes, mostrando quantas vidas foram salvas, ou o número de hospitalizações evitadas.

Como parte dos que hesitam em receber o imunizante o fazem por ideologia política, a informação vinda de uma fonte confiável, diretamente do governo, poderia ser o que falta para convencer essa população a tomar a injeção.Metrópoles

FONTE: BLOG DO GB PB

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