Nos bastidores políticos praticamente já não se discute a efetividade da candidatura do senador do MDB.
A dúvida remanescente é em que condições e com que ´naco´ do PT/PB ele vai se lançar nessa disputa.
O PT tem a oferecer o inegável carisma de Lula; a incerteza de uma candidatura majoritária (Ricardo Coutinho); e um curinga: Luiz Couto, pronto para obedecer as ordens de sua ´segunda igreja´: tentar retornar à Câmara Federal, tentar novamente o Senado ou acomodar-se numa vice-governadoria.
No mês passado, a senadora Nilda Gondim (MDB) externou (e Aparte publicou) que “há entre nós (família) um pouco de ressentimento (com o governador). Com certeza esse ressentimento existe”.
Ao comentar o mais recente contato entre João Azevedo e Veneziano, no mês passado, este colunista sublinhou que “a conversa foi duradoura, mas inconclusiva. Pode ter sido uma despedida presencial não traumática, na qual o que não foi inteiramente dito enraizou o distanciamento”.
Nas circunstâncias e cenário atuais, para João Azevedo um ´aliado´ aproximar-se de seu antecessor é quase uma declaração de guerra, eleitoralmente falando.
Até porque, há mais de dois séculos o pensador político e escritor francês Alexis de Tocqueville já ensinava que “em política, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades”.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza
FONTE; PARAIBA ONLINE