O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) fez um alerta, onde destaca que, em plena pandemia e ano eleitoral, Bolsonaro veta verbas do orçamento da saúde, educação, ciência e tecnologia, hospitais universitários, Reforma Agrária, entre outros, no valor de R$ 3,2 bilhões, mas entrega as chaves dos cofres públicos para o Centrão, que já tem assegurado o valor de R$ 16,5 bilhões para emendas de relator.
“Todo esse valor será usado para irrigar redutos eleitorais de aliados do Governo, nesse sentido o centrão é o que mais será beneficiado por Bolsonaro. Enquanto isso há uma lista imensa de cortes significativos, como no orçamento do INSS, nas universidades, fiscalização do meio ambiente, combate a incêndios florestais, entre outros”, comentou.
O parlamentar lembra que essas emendas serão usadas pelos aliados na campanha de reeleição, este ano. “Essas emendas de relator são o principal recurso de negociação política com parte do Congresso na gestão de Bolsonaro. É um claro sinal de que Bolsonaro tem priorizado essas emendas em troca de apoio para se manter no poder, no chamado `toma lá dá cá’, coisa que ele condenava na campanha eleitoral de 2018”, disse.
Apelo – Ontem em discurso na tribuna da Câmara, Frei fez um apelo pedindo que na missão política, os congressistas sejam mais humanos. “Temos obrigação de não apenas chorar com os que choram, mas de ajudar o povo que elegeu cada pessoa que está no parlamento. Não tem sentido nenhum ocupar uma cadeira no Congresso Nacional, se não for para defender e atender as necessidades do povo. Por tanto, senhor presidente, faço um apelo: que dentro da nossa missão política, sejamos mais humanos” enfatizou.
Cortes
Frei Anastácio lembra ainda que, enquanto aliados são beneficiados, áreas importantes têm verbas reduzidas. “Para 2022, ele fez o maior corte nos recursos previstos no orçamento para investimentos de toda história. Além disso, ele ataca a educação, saúde, Previdência Social e vários outros setores com corte de recursos, a exemplo do Desenvolvimento Regional e cidadania, afirmou”.
FONTE; PB AGORA