O palanque do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), continua desidratado na Paraíba. Falo das forças políticas que, de certo modo, dão ao mandatário do país alguma sustentação na boa terra do “sublime torrão”.
Observo, em dias atuais, que, de forma legítima e fiel, o inquilino do Palácio do Planalto não dispõe de grandes nomes, em sua linha ideológica mais que conservadora, para coletar votos expressivos à sua reeleição. Pelo menos em terras paraibanas.
Exceto o sempre fiel deputado estadual Cabo Gilberto (PSL), que migrará para a agremiação política que o presidente for, estando quase certa sua filiação ao PL, cujo diretório estadual é presidido pelo deputado federal Wellington Roberto, tendo seu filho, Bruno Roberto, como candidato ao Senado no próximo pleito, o cenário para Bolsonaro, na Paraíba, está vinculado ao mais puro vazio.
Claro! Não se pode descartar a força política do presidente estadual do PTB, Nilvan Ferreira ou o carisma do pastor Sérgio Queiroz, que ocupou o cargo de Secretário Especial de Modernização do Estado, vinculado à Presidência da República.
Outro aliado importante do ex-capitão na Paraíba é o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), e o também deputado estadual Wallber Virgolino (Patriotas), além de alguns vereadores e prefeitos contados “a granel” espalhados na Paraíba.
E em tal dificuldade, apenas Cabo Gilberto saiu para o sacrifício, informando que disputará o governo do Estado, caso seu nome seja escolhido por Bolsonaro e seus aliados paraibanos. De resto, na majoritária, há o nome, como já citei antes, de Bruno Roberto, de expressão mínima na política da paraibana.
Por fim, ainda existe o PSDB, cujo diretório estadual é presidido pelo deputado federal Pedro Cunha Lima, estando seu colega de Casa e agremiação partidária, Ruy Carneiro, no mesmo diapasão.
Mas é sempre bom lembrar: seus objetivos políticos se estreitam na oposição ao governador João Azevêdo (Cidadania), não havendo interferência direta no palanque de Bolsonaro na Paraíba.
Em resumo: o rei está quase nu na seara política paraibana
FONTE: PB AGORA