As especulações sobre quem estará ou não acompanhando o governador João Azevêdo (Cidadania) na chapa majoritária visando às eleições de 2022 são muitas, mas nada concreto virá, até que a reforma eleitoral seja aprovada no Senado, no qual precisará ser acatada em dois turnos até outubro para que tenha validade já no pleito do ano que vem.
Vale lembrar que a Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (17) o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral. Foram 347 votos favoráveis e 135 contrários. Contudo, entre os senadores a votação será mais difícil, já que muitos não concordam com as mudanças. Uma delas reside na volta das coligações direcionadas às disputas proporcionais.
E é nesse contexto incerto que Azevêdo ganha tempo para dialogar com sua base, a fim de identificar quem será o mais apto a disputar uma vaga para o Senado e outra à vice-governadoria. Trata-se de um campo minado que o governador deve caminhar com delicadeza a fim de evitar algum tipo de explosão que possa comprometer seu alicerce eleitoral.
O chefe do Executivo sabe disso, seus aliados, o mesmo, mas alguns buscam “forçar” uma decisão prematura, colocando, nas entrelinhas das entrevistas concedidas à imprensa, principalmente, que existe um “se” para acompanhar João Azevêdo em seu projeto político que, evidentemente, está anexado à sua gestão administrativa.
Habilidoso, em visita à cidade de Princesa Isabel nesta sexta-feira (20), o governador buscou o tom conciliador quando indagado pela imprensa da região sobre a composição da chapa majoritária. Enfático, Azevêdo pregou unidade da sua base política, destacando a atuação positiva da bancada estadual e federal que dá sustentação ao seu governo e pedindo paciência para que as regras eleitorais sejam definidas pelo Congresso para, então, os diálogos com as lideranças partidárias sejam efetivadas.
FONTE:PB AGORA