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“Essas pessoas serão responsabilizadas”, afirma delegado-geral da Polícia Civil sobre rede de apoio que agiu para evitar prisão de Fernando Cunha Lima

O delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo, reforçou, nesta sexta-feira (7), que o médico Fernando Cunha Lima contava com uma rede de apoio para fornecer medicamentos, alimentação e transporte em Pernambuco. O núcleo era formado por familiares próximos e um grupo de pessoas que eram pagas pela família. Eles serão investigados pela Polícia Civil.

“Esse grupo fechado, mais próximo, começou a dar um apoio e esse apoio começou a cansar também. Porque tem uma logística pra isso. Ele quer ter a vida boa, mas não quer responder a Justiça, com isso, esses familiares pediram apoio a outras pessoas e pagavam a outras pessoas para darem apoios logísticos e essas pessoas serão responsabilizadas”, disse André.

Sem a realização da prova de vida, o médico estava com a aposentadoria suspensa. Recentemente, ele havia vendido um apartamento em João Pessoa, mas o dinheiro ficou bloqueado devido à ação penal e ao pedido do advogado das vítimas. Por isso, Fernando estava sem renda e se mantinha com o auxílio de familiares que enviavam dinheiro.

“Havia um apoio familiar, só que quando digo família é família mais fechada, aquele núcleo mais fechado. Por outro lado, havia uma parte da família que não dava esse apoio, tanto é que tem sobrinhas que foram vítimas dele e passou uma vida tentando provar esses crimes praticados por ele”, declarou.

As pessoas contratadas para essa rede de apoio alugavam imóveis, levavam comida e medicamentos, dando apoio logístico.

“De fato, houve nesses quatro meses todo um aparato para que Fernando Cunha Lima ficasse sem cumprir as determinações do estado”, concluiu André.

Fonte: MaisPB

Foto: Reprodução de Internet

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