Em março de 2018, uma mulher foi metralhada nas ruas do Rio de Janeiro. Foram nove disparos. Cinco atingiram a cabeça dela. No carro, o motorista Anderson Gomes também foi assassinado. Era Marielle Franco, vereadora de corajosa atuação contra milícias.
Horas antes de ser silenciada, seu último ato em vida foi participar de uma reunião de coletivo de mulheres negras. Morreu cumprindo sua missão, viveu pelo que acreditava.
Cinco anos depois, a novidade das últimas horas é a delação do ex-PM, Élcio Queiroz. Ele confessa que dirigiu o carro em que estava Ronnie Lessa, o atirador. Presos, os dois homens eram milicianos e integrantes das gangues combatidas pela mulher Marielle.
Até agora, não se sabe há um mandante ou autor intelectual. A elucidação completa desse crime é necessária. Em respeito às vítimas, em resposta aos criminosos.
Gritar contra essa covardia e exigir punição rigorosa não pode ser uma questão de ideologia ou de lado político. É questão de justiça! De humanidade. De dignidade. Dever de uma sociedade minimamente civilizada!
Fonte: Mais PB com Heron Cid
Foto: Reprodução de internet
