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Quinta-feira, Junho 5, 2025

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Federação União-PP fortalece políticos nacionalmente e divide poder na Paraíba e Estados, podendo trazer conflitos; entenda

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A federação partidária União Progressista nasceu da união dos partidos União Brasil e Progressistas, duas legendas que já eram consideradas grandes no Congresso Nacional, mas que decidiram se unir para formar o maior agrupamento político atualmente em existência no centro do poder da República. O fortalecimento em Brasília repercutiu em tensões que estão sendo vivenciadas em alguns estados nos quais os Progressistas duas siglas não estavam alinhadas politicamente, a Paraíba é um destes casos.

Os primeiros indícios para a união entre União Brasil e PP começaram no final do ano passado, impulsionadas pelas necessidades de consolidação de forças no campo de centro-direita. A aprovação pelo Tribunal Superior do Estado (TSE) no mês passado tem validade de até as eleições de 2026. Essa decisão engloba a elaboração de um estatuto conjunto de regras para melhor convivência de ambos os lados.

A formação foi conduzida pelo senador Ciro Nogueira (PP) e pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro. Pelo União Brasil, o senador Efraim Filho e o presidente Antônio Rueda foram os principais nomes nessa negociação. Na Paraíba, o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) foi essencial para alinhar os interesses políticos no âmbito das estratégias nacionais.

Na cerimônia da anunciação da federação na câmara, os presidentes dos partidos apresentaram o manifesto da União Progressista, que propõe uma alta prosperidade para o Brasil, destacando a modernização, responsabilidade fiscal e o incentivo ao setor privado como alavancas do crescimento econômico.

Repercussão política na PB

Com a novidade da criação da União Progressista, houve repercussão na política paraibana, principalmente quando se trata de quem será o líder da federação. O senador Efraim Filho (União Brasil) e o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) são os principais nomes de maior prestígio e fama para ocupar este cargo da nova aliança que deve influenciar bancadas, alianças e pré-candidaturas para 2026.

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Hoje o comando do grupo é disputado, então, dentre os dois grupos familiares. De um lado, os Ribeiro, com Aguinaldo e a senadora Daniella, e  a família Morais, com Efraim Filho e George Morais no União Brasil. A federação exige que esses grupos articulem suas estratégias para 2026.

Disputa interna e liderança no Estado

Não há consenso sobre quem comandará a União Progressista na Paraíba. O senador Efraim Filho indicou que o comando será compartilhado até março de 2026. Essa divisão busca diminuir os conflitos entre os partidos. Enquanto o comando do grupo fica indefinido no estado, os dois grupos familiares projetam seus nomes de pré-candidato ao governo para as eleições de 2026, com tendências políticas opostas. De um lado, Efraim Filho defende uma candidatura de oposição, enquanto o vice-governador Lucas busca representar a continuidade do projeto governista para os próximos quatro anos.

Fonte: Paulo Nascimento via WSCOM

Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

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