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Experiência e longevidade: o valor dos parlamentares sêniores na política brasileira

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O etarismo, também conhecido como idadismo, é uma forma de preconceito que marginaliza indivíduos com base na idade, especialmente os mais velhos. No Brasil, esse preconceito é frequentemente observado em ambientes cotidianos, como filas de bancos, onde a impaciência com a lentidão dos idosos é comum. No entanto, essa visão estereotipada ignora a riqueza de experiência e conhecimento que os idosos trazem, especialmente em áreas como a política.

O médico geriatra Dr. Jamerson de Carvalho destaca que “o idoso é o maior patrimônio de uma sociedade, pois construiu o mundo em que vivemos e carrega a experiência do tempo passado”. Ele observa que, apesar das limitações físicas que podem acompanhar a idade, os idosos possuem uma bagagem de vida que é inestimável, especialmente em funções que exigem sabedoria e discernimento, como a política.

Na política brasileira, vários líderes exemplificam como a idade avançada pode ser sinônimo de experiência e dedicação. Luiza Erundina, nascida em 1934, é a mulher mais idosa no Congresso Nacional e continua atuando como deputada federal por São Paulo. Sua trajetória política é marcada por uma luta constante por justiça social e igualdade.

Francisca Motta, nascida em 1940, é deputada estadual na Paraíba e tem uma longa carreira dedicada ao serviço público, incluindo mandatos como prefeita de Patos e vice-prefeita . Sua experiência é um ativo valioso na formulação de políticas públicas eficazes.

Eduardo Suplicy, nascido em 1941, é deputado estadual em São Paulo e tem sido uma voz ativa na defesa da renda básica de cidadania. Com uma carreira política que inclui três mandatos como senador, Suplicy demonstra como a experiência acumulada pode contribuir para debates mais profundos e políticas mais inclusivas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é o governante mais velho a comandar o Brasil, atualmente em seu terceiro mandato presidencial . Apesar dos desafios de saúde recentes, Lula continua a desempenhar um papel ativo na política nacional e internacional, demonstrando que a idade não é um impedimento para liderar com eficácia.

Como observa o Dr. Jamerson, “há funções que dependem do viver, do renegociar, da experiência, então acho que na política isso é importante”. Reconhecer e valorizar a contribuição dos idosos é essencial para uma sociedade mais justa e inclusiva.

Fonte: Paulo Nascimento / WSCOM

Foto: Reprodução

 

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