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Lula promete devolver valores descontados indevidamente de aposentados pelo INSS

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Durante visita oficial à Rússia neste sábado (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que nenhum aposentado ou pensionista será prejudicado pelos descontos indevidos de mensalidades associativas nos benefícios do INSS. Segundo ele, o governo optou por uma apuração séria e discreta para desarticular o esquema, ativo desde 2019.

“Esse crime foi um assalto direto ao bolso do povo, não ao cofre público. Vamos investigar com responsabilidade e garantir que quem foi prejudicado receba de volta o que perdeu”, declarou Lula. Ele ressaltou que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal atuaram com inteligência para desmontar a organização criminosa.

O presidente ainda criticou pressões por respostas rápidas. “Fazer espetáculo antes da hora não resolve. O importante é chegar ao coração da quadrilha e recuperar o dinheiro”, disse. O escândalo levou à saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência e à troca no comando do INSS.

Na quinta-feira (9), o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou que beneficiários com descontos não autorizados entre março de 2020 e março de 2025 serão notificados e, se comprovada a fraude, ressarcidos. Cerca de 9 milhões de aposentados e pensionistas devem receber a comunicação a partir de 13 de maio, via app Meu INSS ou telefone 135.

As associações terão 15 dias úteis para comprovar a autorização dos descontos. Caso contrário, deverão devolver os valores para que o INSS reembolse os prejudicados.

A Operação Sem Desconto, deflagrada em abril, levou ao afastamento de dirigentes e bloqueio judicial de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos. A Advocacia-Geral da União (AGU) já pediu o bloqueio adicional de R$ 2,56 bilhões de 12 entidades e R$ 23,8 milhões de outras seis empresas e oito pessoas físicas ligadas ao esquema.

Entre 2016 e 2023, os descontos associativos subiram de R$ 413 milhões para R$ 2,8 bilhões. No mesmo período, mais de 1,1 milhão de pedidos de cancelamento foram registrados, a maioria sob alegação de ausência de consentimento.

Fonte: Fonte83

Foto: Ricardo Stuckert / PR

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