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Domingo, Abril 13, 2025

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TJPB: Desembargador Ricardo Vital e advogado discutem durante sessão: ‘Respeite’

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, discutiu, nesta terça-feira (8), com o advogado José Paulo Schneider durante a Sessão Ordinária do Colegiado. Na sustentação, o representante da defesa criticou uma decisão anterior da Justiça da Paraíba e o magistrado exigiu respeito com a Corte.

“Vossa Excelência pode estar acostumada a gritar ‘noutras plagas’. Aqui, Vossa Excelência, respeite como respeitado é. Eu peço a Vossa Excelência que mantenha a postura mínima de advogado como eu estou mantendo a minha, que não é mínima. É a do meu cotidiano e é a nossa na Paraíba. Vossa Excelência, pode estar acostumado a esse tipo de divagações noutros cantos e recantos até. Na Paraíba, a seara é de respeito, mas é um respeito em que se respeita sendo respeitado”, disse o desembargador.

O advogado alegou que Vital foi racista por mencionar o estado do Tribunal ao se referir a ele enquanto profissional de fora. Além disso, se defendeu afirmando que sua crítica não foi aos juízes paraibanos, e sim, ao caso que citou em específico.

“A minha crítica é a um processo da Paraíba, a uma operação em si e não a história institucional dos juízes da Paraíba. (…) Então não venha me atacar, senhor relator. Eu quero ratificar então o meu respeito ao Tribunal de Justiça da Paraíba e apenas dizer que quando eu fiz, eu fiz indicando provas, não fiz de maneira genérica e recebo com muito, mas com muita tristeza, o preconceito do desembargador com a minha origem, porque ele fez questão de dizer que na Paraíba é assim e nos outros cantos não”, se defendeu José Paulo.

Na tréplica, Ricardo Vital negou que tenha praticado qualquer ato discriminatório. “Não houve qualquer discriminação em relação a sua origem, ao seu estado, até porque é um estado irmão onde tenho colegas. Não, tenho mais do que colegas, tenho amigos e que muito me honram e procuro honrá-los em relação a isso. Não há qualquer discriminação de nossa parte, vossa excelência que está fazendo um juízo idiossincrático, absolutamente subjetivo”, concluiu.

Fonte: MaisPB

Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça da Paraíba

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