Até os azulejos do Palácio da Redenção e as palmeiras do CAM de Água Fria sabiam. A disputa pelo comando do PDT da Paraíba mobilizou e colidiu aliados do governador João Azevêdo (PSB) e do prefeito Cícero Lucena (PP).
Um cabo de guerra que este Blog registrou aqui no último dia 4 de setembro.
O time de Cícero foi mais ostensivo. Primeiro, com o trabalho público para fazer o prefeito Vítor Hugo presidente estadual do PDT. Não deu certo. Adversário declarado de João, Hugo foi se abrigar no Avante.
Depois, em segunda tentativa, o movimento foi para alçar Lauremília Lucena (PP) ao controle estadual da sigla. A primeira-dama chegou a ser anunciada para o posto.
Os estrategistas do governador João Azevêdo (PSB) optaram pela discrição. Com menos barulho e mais articulação, venceram um ringue tão silencioso quanto renhido.
E veio, enfim, o desfecho de uma novela dividida em muitos capítulos de bastidores.
Prevaleceu o grupo do governador numa fórmula política que fez João majoritário no diretório, com a simbologia da manutenção de Marcos Ribeiro – nome da direção nacional – na presidência.
Uma solução menos cartorial. Insuficiente, porém, para camuflar os nítidos desconfortos – dos dois lados – resultantes de uma peleja em que, como toda disputa, só um deles saiu vencedor.
Fonte: Mais PB
Foto: Reprodução de internet