A rara Assembleia Geral de emergência convocada pela ONU para discutir possíveis punições contra a Rússia pela invasão e bombardeios à Ucrânia deve ser retomada hoje (1).
Com 110 países inscritos para discursarem, o encontro parou na 45ª fala na noite de segunda-feira (28). O embaixador do Chile foi o último a dar declarações. Nesta terça-feira, a sessão será retomada com a manifestação do Paraguai. O embaixador dos Estados Unidos será o 102º a subir ao púlpito.
A Ucrânia vive o sexto dia de ataques. Kiev, capital e coração do poder, e Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, estão sob fortes bombardeios. Civis foram alvejados por tropas russas.
Os representantes diplomáticos se reuniram durante a segunda-feira na sede da ONU, em Nova York, após um revés contra a Rússia no Conselho de Segurança.
O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, acusou a Rússia de cometer crimes de guerra durante os combates. Segundo ele, civis, hospitais, escolas, orfanatos e até ambulâncias foram alvos das tropas russas.
“Os conflitos têm paralelos que podem ser feitos com a 2ª Guerra Mundial. A Rússia comete crimes de guerra”, afirmou o diplomata ucraniano. Segundo ele, são ao menos 5 mil mortos, entre civis e soldados.
Kyslytsya afirmou que a ONU precisa conter a ações de Putin. “Temos que exigir que as forças russas saiam imediatamente da Ucrânia”, argumentou. “O momento de agir é agora. Se a Ucrânia não sobreviver, a paz mundial não sobreviverá. Não se iludam”, acrescentou.
O embaixador pediu também a punição de Belarus. O país comandado pelo ditador Aleksandr Lukashenko também fez ataques à Ucrânia e cedeu a fronteira para a invasão russa.
FONTE; BLOG DO GB PB