O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Cabo Gilberto (PSL), disse, por meio das redes sociais, que entrou com uma ação na justiça contra o presidente do Poder Legislativo da Paraíba, Adriano Galdino (PSB), o qual acusa de não ter seguido as regras de votação da Casa determinadas pelo Regimento Interno na sessão da última terça-feira (08).
Segundo ele, o presidente usou de manobras na hora da votação do Projeto do Executivo que reduz o tempo de promoção dos policiais militares de 10 para 7 anos com as emendas, considerado por ele um avanço concedido pelo governador João Azevêdo (Cidadania).
Uma das emendas era dele, mas acabou rejeitada por dois votos de diferença, um da deputada Pollyanna Dutra (PSB), que, conforme Cabo Gilberto, foi feito através do grupo de WhatsApp dos parlamentares, pois ela já havia saído da sessão e do deputado Galego de Sousa, que mudou o voto, mas não foi computado no painel eletrônico.
“Há duas provas inquestionáveis da manobra do presidente da Casa, que age de forma vergonhosa para defender o governador a todo custo, esquecendo que ele é o presidente de um poder independente e não líder do governo na Assembleia Legislativa”, ressaltou o deputado.
Conforme o deputado, o presidente infringiu o artigo 184 do Regimento Interno, que diz que só poderão ser feitas e aceitas reclamações quanto ao resultado de votação antes de ser anunciada a discussão ou votação de nova matéria e que a mudança do voto do deputado Galego de Sousa foi feita em tempo hábil.
“Ainda passei alguns segundos esperando a liberação do microfone; mesmo assim, falei antes, e depois o deputado falou, como todos podem observar no vídeo, mudando o voto para sim’, explicou o Gilberto.
Ele afirma ainda que o voto da deputada Pollyanna não consta no painel eletrônico e a prova é o vídeo da sessão remota.
“Ele ( presidente Galdino) faltou com a verdade para manipular o resultado da votação de forma escancarada. Agora, o presidente usa todo seu poder nos portais da mídia para alegar publicamente que a emenda é inconstitucional, opinião que respeito, faz parte do parlamento, mas a votação do plenário é soberana”, completou.
FONTE; PARAIBA ONLINE