A participação do conterrâneo e médico Marcelo Queiroga na ´live´ semanal do presidente Jair Bolsonaro, na noite da última quinta-feira, certamente não será um capítulo reluzente de sua biografia.
“Tomei aquela vacina. Aquela do vírus inativado (a Coronavac)… O senhor (Bolsonaro) sempre advertiu muito sobre a questão da segurança. Lembra da história do jacaré? O jacaré nada mais é que uma advertência acerca da segurança”, comentou Queiroga.
Noutro momento, o médico/ministro afirmou que “quem quiser usar máscara, use”, criticando em seguida “essa mania de querer criar lei para tudo”.
“O presidente defende a autonomia do médico. Não sou médico dele, mas ele deve tomar a vacina na hora certa. Ele já disse ser ‘imorrível’, mas não sei se é ‘invacinável”, assinalou o paraibano noutro trecho da live.
Na edição da noite de quinta-feira do Jornal da Globo (TV Globo), foram destacadas a declaração de véspera do ministro Queiroga – dando conta de que estava sobrando vacinas no Brasil -, e a sua decisão (do mesmo dia) de recomendar a suspensão da vacinação de adolescentes, em decorrência de um pedido de Bolsonaro.
“O ministro deixou claro que é capaz de qualquer coisa para agradar o presidente “, arrematou a âncora e jornalista Renata Lo Prete.
Por sinal, Queiroga fez lembrar o seu antecessor no cargo, general Pazuello: “É simples assim: um manda e o outro obedece”.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornal
FONTE: PARAIBA ONLINE