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Sábado, Novembro 16, 2024

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Infectologista aponta diferenças sutis entre o coronavírus e a variante Delta

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O médico infectologista Fernando Chagas explicou algumas diferenças entre os sintomas da variante Delta do coronavírus para os sintomas do vírus originário, durante entrevista à Rádio CBN FM. Na ocasião, ele enfatizou que apesar de muito similares, há sim pontos sutis que devem ser observados.

– Vou dar um exemplo: nos Estados Unidos observaram que a maioria dos sintomas, principalmente em jovens, era a coriza, que a gente não via com tanta frequência antes. Já a dor de garganta e dor de cabeça, a perda de olfato e paladar, a tosse e a febre, que víamos mais, com a Delta são menos frequentes – completou.

Esses pontos sutis nas diferenças, na visão do especialista, ajudam na transmissibilidade, uma vez que as pessoas podem achar que estão lidando com um resfriado comum e além de não buscarem um diagnóstico, se fazem presentes em diversos ambientes, como escolas, eventos, dentre outros.

A chegada da Delta, por sua vez, não foi uma surpresa, apontou ele, já que os Estados vizinhos haviam confirmado. Ele esclareceu também que há uma transmissão comunitária na Paraíba porque são pessoas residentes dos próprios locais, não que vieram de fora.

“Quanto mais a transmissibilidade persiste, maiores as chances de novas variantes. Já descobrimos até variações da própria Delta. Claro, a maioria dessas variantes não traz tantos benefícios para o vírus, ainda bem, mas algumas podem se destacar e tornar o vírus ainda mais transmissível e agressivo, e é isso que precisamos evitar”, ponderou.

Por fim, Fernando destacou a importância da vacinação nesse combate às variantes e à pandemia no geral, destacando que mesmo uma pessoa vacinada podendo adoecer, tende a ser quadros menos graves, apesar de destacar que essas pessoas ainda podem transmitir.

“Com uma dose já diminui a transmissibilidade do local e consequentemente protege, mas, claro, é preciso tomar a segunda dose. Temos identificado mais de 20 mil pessoas no Estado inteiro que ainda não buscaram a segunda dose e já estão no tempo. É importante ir atrás para fechar esse ciclo de proteção, porque quanto mais esse reforço vacinal, menores as chances de uma forma grave da doença”, finalizou.

FONTE: PARAIBA ONLINE

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