O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, detalhou a questão da chamada terceira dose da vacina contra Covid-19 e também sobre a redução do prazo entre a primeira e a segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca, durante entrevista à CBN FM.
Na ocasião, ele explicou que o Ministério da Saúde, que comanda o Plano Nacional de Imunização (PNI), informou na manhã da quarta-feira (25) sobre essas novas estratégias de condução do plano, que devem entrar em prática a partir de 15 de setembro deste ano.
Beltrammi aproveitou o momento para explicar que é mais correto nomear essa suposta terceira dose de dose de reforço, uma vez que os esquemas de vacinação com a Pfizer, Coronavac e Astrazeneca carecem apenas de duas doses para completar o ciclo, e a Janssen apenas uma.
“Esta dose, planejada para a partir de 15 de setembro, seria uma dose de reforço voltada para pessoas com problemas de imunidade, como aquelas que estão em tratamento de câncer, como aquelas que passaram por um transplante, eles deverão receber o reforço em pelo menos 28 dias depois da segunda dose. Além destes também as pessoas com 70 anos ou mais, que terão as doses de reforço pelo menos 180 dias, ou seis meses depois de concluído seu esquema vacinal anterior”, esclareceu.
Sobre a redução dos intervalos entre as doses, Daniel explicou que as vacinas da Pfizer e Astrazeneca deixarão de ter um intervalo de 12 semanas – ou 90 dias – para um intervalo de 8 semanas – ou 60 dias, visando antecipar a conclusão desses ciclos de imunização.
FONTE: PARAÍBA ONLINE
