Movimentos de esquerda e políticos da oposição anteciparam do dia 24 de julho para o próximo sábado (3.jun.2021) atos contra o governo Jair Bolsonaro. A antecipação ocorre após as suspeitas de corrupção nas negociações da compra da vacina contra covid-19 Covaxin pelo governo federal.
Nas redes sociais, pessoas contrárias ao governo compartilham cartazes sobre o ato com frases que pedem o impeachment do presidente, como “Bolsonaro vai cair” e “Dia 3 é rua para tirar Bolsonaro”.
Nas últimas semanas, a oposição organizou dois protestos contra a atual gestão do Planalto.
O 1º foi no último sábado de maio (29.mai). Ao menos 213 cidades do país e 14 do exterior, segundo estimativa dos movimentos organizadores, receberam manifestações.
Já o segundo foi em 19.jun.2021, no dia em que o Brasil registrou 500 mil mortes pela covid-19. Milhares de pessoas foram às ruas dos 26 Estados e Distrito Federal para cobrar por pautas como a aceleração da vacinação, a proteção dos povos indígenas, a valorização da saúde e educação no país.
APÓS O CASO DA COVAXIN
Alguns pontos do país. como a Avenida Paulista em São Paulo e cidades deSanta Catarina, como Florianópolis, Jaraguá do Sul e Itajaí, registraram atos contrários ao presidente no sábado (26.jun).
As manifestações, marcadas em cima da hora, tiveram menos pessoas., apesar de terem sido as primeiras depois da polêmica da Covaxin.
MOTOCIATAS DO PRESIDENTE
Bolsonaro tem se organizado e participado com apoiadores em atos políticos conhecidos como “motociatas”. O último foi realizado em Chapecó (SC). Bolsonaro, assim como grande parte dos presentes, não usou máscara.
Esse foi o 4º evento do tipo que Bolsonaro promoveu nos últimos meses. O 1º foi em Brasília, em 9 de maio, quando o presidente saiu de moto do Palácio da Alvorada por volta das 9h e percorreu ruas da capital federal acompanhado de centenas de apoiadores.
Já o 2º foi no Rio de Janeiro em 23 de maio. O presidente encontrou apoiadores na Barra da Tijuca.
O 3º foi em São Paulo, em 12 de junho, quando o passeio reuniu 6.661 motos, segundo o sistema que registra a passagem de veículos em pedágios, monitorado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
FONTE: PODER 360