O governo deve iniciar em julho um programa para incentivar o consumo de energia fora do horário de pico. À Folha de S.Paulo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nessa 2ª feira (14.jun.2021) que é preciso analisar detalhes técnicos e jurídicos.
“O modelo ainda está em discussão e exigirá arranjos técnicos e jurídicos para ser implementado”, falou.
A ideia é que sejam oferecidos incentivos aos consumidores, como desconto na conta de luz ou créditos futuros. De acordo com a reportagem, a medida deve abranger tanto a indústria quanto os consumidores residenciais.
O governo avalia ainda intensificar campanhas de uso consciente da energia.
Associações que representam os grandes consumidores de eletricidade foram ao Ministério de Minas e Energias nessa 2ª feira (14.jun) apresentar ao governo algumas propostas para estimular a redução do consumo ou deslocar o uso energético para horários com menor demanda.
O risco de faltar eletricidade voltou a preocupar o Brasil depois que o governo federal emitiu alerta de emergência hídrica no fim de maio. À época, Albuquerque afirmou que o país passava pela pior crise hídrica desde 1931.
Ele descartou a possibilidade de racionamento. Mas pediu um uso “racional” por parte dos consumidores. Dados divulgados nessa 2ª feira (14.jun) mostram que o consumo de energia elétrica aumentou 12,4% em maio de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu aumentar o custo da conta de luz para diminuir o consumo. Optou por adotar a bandeira vermelha 2 –a mais cara– como referência nas contas de energia elétrica de junho. Isso significa que, para cada 100 quilowatts-hora consumidos, é acrescido o valor de R$ 6,24 na conta de energia elétrica.
FONTE: PODER 360