m operação desde novembro, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central começou a funcionar sem cobrar taxas, mas após um período gratuito os bancos: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander passaram a cobrar pelas transações.
Em entrevista ao ClickPB, nesta terça-feira (12), a economista, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Vivian Machado, explicou que mesmo com as taxas, ainda sim, compensa permanecer com o sistema. As cobranças são direcionadas ao público de pessoas jurídicas. Apenas a Caixa Econômica e outras fintechs continuam isentando a tarifa.
“A isenção continua valendo para PF e MEI. Tem normativo do Banco Central impondo isso. Mas, desde o início, os bancos poderiam cobrar de PJ, mas, não fizeram por um tempo, provavelmente, para atrair cliente para a modalidade”, analisou.
Os valores cobrados por cada movimentação depende do banco. “Mesmo com a taxa, o valor ainda continua menor do que aqueles cobrados pelas máquinas de cartão de crédito e débito. Mesmo para transferência, o valor do Pix é menor que as tarifas de DOC e TED dos bancos”, destacou.
Confira a seguir, a taxa cobrada pelas instituições financeiras:
Santander: 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10;
Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9;
Itaú: 1,45% do valor pago com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60;
Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10.
Valor por recebimento:
Santander: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,95;
Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,90 e máxima de R$ 145;
Itaú: 1,45% do valor pago com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150;
Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140.